A MORDAÇA APERTA, MAS A VOZ NÃO EMUDECE
Os muros contra as faixas. As placas frente às pinturas. As armas contra os spays de tinta. O cinza predominando sobre as cores do arco íris. A fala silenciada pela mordaça preta. Os olhos cegados pela mão militar. O Ministério da cultura amarra firme a mordaça nos ocupantes. O golpismo cercou o espaço que antes era da democracia.
A diversidade, a pluralidade, a diferença, sequestrados por uma orquestra fúnebre tocada pelo braço de ordem do estado.
A resistência é o braço que emerge desse rio poluído, é luta que luta pra se manter. O espírito ainda vibra e com todas as suas forcas se mantem pulsante. A mordaça aperta, mas a voz não emudece - nosso grito de resistência ecoa em todos os cantos.
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