Tocantins 16 de outubro de 2016 - de Folha do Bico (Reprodução)
A greve dos servidores do Quadro Geral, Saúde e Educação do Estado completa hoje 69 dias e, de acordo com os movimentos grevistas, só deve terminar quando o governo do Estado apresentar uma proposta que contemple a demanda. Enquanto isso, a população segue sendo prejudicada com a falta dos serviços
Na Educação, os alunos que não estão tendo aulas reclamam da situação. “Mesmo não sendo um ensino tão bom, está ruim sem ter aula”, disse Gislene Junnya Rocha Paiva, que estava com os colegas Cleisla Alencar Pimentel, também de 16 anos, Raphael Ribeiro de Sousa, de 16 anos, e Lucas da Silva Reis, 18 anos, no Centro de Ensino Médio Tiradentes. Mesmo sem ter aulas, o grupo estava preparando projetos escolares.
De acordo com José Roque Santiago, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet), o movimento grevista continua até que o governo se manifeste. “Até que o governo realmente tenha o compromisso de assumir o papel de governante no Estado e se pronunciar. Ele sabe que a data-base e os direitos garantidos em lei são obrigação do Estado e, por essa razão,estamos decididos a continuar”.
Ainda de acordo com Santiago, a maior parte das escolas está paralisada totalmente, outras funcionando parcialmente, e outras que funcionam com servidores contratados. “Existe uma pressão psicológica colocada nos servidores que estão trabalhando”, contou.
Cleiton Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), entende que realmente existem consequências para a população, principalmente no interior do Estado, onde o número de contratados é menor que na Capital. “Temos uma série de setores que estão parados, como unidades do Detran, Procon, Secretaria da Fazenda que não está fazendo arrecadação de taxas, Adapec, que no interior está tendo um fluxo maior de adesão à greve e está, consequentemente travando a questão da agropecuária”, explicou, ressaltando que as pessoas estão saindo das cidades menores para tentarem atendimento na Capital.
Porém, Pinheiro acredita que a greve tem surtido efeito, mas o governo do Estado não tem dado atenção à demanda.
O governo chegou a apresentar uma proposta aos servidores, que foi recusada. “Apresentamos uma contraproposta no último dia 27 e não tivemos nenhuma resposta. Mandamos um ofício, inclusive, cobrando uma resposta do governo, e nada disso foi feito. Então, sem previsão para acabar a greve”, disse o presidente do Sisepe. (Jornal do Tocantins)
A greve dos servidores do Quadro Geral, Saúde e Educação do Estado completa hoje 69 dias e, de acordo com os movimentos grevistas, só deve terminar quando o governo do Estado apresentar uma proposta que contemple a demanda. Enquanto isso, a população segue sendo prejudicada com a falta dos serviços
Na Educação, os alunos que não estão tendo aulas reclamam da situação. “Mesmo não sendo um ensino tão bom, está ruim sem ter aula”, disse Gislene Junnya Rocha Paiva, que estava com os colegas Cleisla Alencar Pimentel, também de 16 anos, Raphael Ribeiro de Sousa, de 16 anos, e Lucas da Silva Reis, 18 anos, no Centro de Ensino Médio Tiradentes. Mesmo sem ter aulas, o grupo estava preparando projetos escolares.
De acordo com José Roque Santiago, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (Sintet), o movimento grevista continua até que o governo se manifeste. “Até que o governo realmente tenha o compromisso de assumir o papel de governante no Estado e se pronunciar. Ele sabe que a data-base e os direitos garantidos em lei são obrigação do Estado e, por essa razão,estamos decididos a continuar”.
Ainda de acordo com Santiago, a maior parte das escolas está paralisada totalmente, outras funcionando parcialmente, e outras que funcionam com servidores contratados. “Existe uma pressão psicológica colocada nos servidores que estão trabalhando”, contou.
Cleiton Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (Sisepe), entende que realmente existem consequências para a população, principalmente no interior do Estado, onde o número de contratados é menor que na Capital. “Temos uma série de setores que estão parados, como unidades do Detran, Procon, Secretaria da Fazenda que não está fazendo arrecadação de taxas, Adapec, que no interior está tendo um fluxo maior de adesão à greve e está, consequentemente travando a questão da agropecuária”, explicou, ressaltando que as pessoas estão saindo das cidades menores para tentarem atendimento na Capital.
Porém, Pinheiro acredita que a greve tem surtido efeito, mas o governo do Estado não tem dado atenção à demanda.
O governo chegou a apresentar uma proposta aos servidores, que foi recusada. “Apresentamos uma contraproposta no último dia 27 e não tivemos nenhuma resposta. Mandamos um ofício, inclusive, cobrando uma resposta do governo, e nada disso foi feito. Então, sem previsão para acabar a greve”, disse o presidente do Sisepe. (Jornal do Tocantins)
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