O estouro do bunker de Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, resultou na maior apreensão de dinheiro ilícito de todos os tempos no Brasil, maior do que de qualquer traficante ou criminoso comum; até agora, Geddel não deu qualquer explicação nem negou ser "proprietário" dos recursos; o mais intrigante, no entanto, é ele ainda estar confortavelmente instalado em seu apartamento em Salvador; nem tornozeleira eletrônica usa
6 de Setembro de 2017 às 09:06 // 247 no Telegram // 247 no Youtube (Reprodução)
247 - Existem pelo menos 51 milhões de motivos para prender Geddel Vieira Lima, parceiro e braço direito de Michel Temer. Foi esse o valor encontrado pela Polícia Federal no "bunker" em Salvador ligado ao ex-ministro, na maior apreensão de dinheiro em espécie da história do País.
Durante o processo que culminou no golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, Geddel protagonizou em 2015, em Salvador, manifestação contra a corrupção, defendendo a saída do governo Dilma. "Chega, ninguém aguenta mais tanto roubo, assalto aos cofres públicos para enriquecer os petistas", disse Geddel (relembre aqui).
A prisão domiciliar para Geddel foi concedida a Geddel no dia 12 de julho pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília. O desembargador determinou que o peemedebista fosse solto mesmo sem a tornozeleira e que o equipamento fosse colocado quando Geddel chegasse à capital baiana.
Quase dois meses depois, o ex-ministro Geddel Vieira Lima cumpre pena no apartamento onde mora em um prédio em Salvador sem a utilização da tornozeleira eletrônica.
A prisão dele foi decretada por suspeita de tentar interferir nas investigações da Operação Cui Bono, que apura fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal -- ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013.
Até agora, Geddel não deu qualquer explicação nem negou ser "proprietário" dos recursos. O mais intrigante, no entanto, é ele ainda estar em liberdade.
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