13 maio 2014

Além dos rodoviários, outras categorias cruzam os braços no Rio

13/05/2014 12h38 - Atualizado em 13/05/2014 14h43

Entre as categorias em greve, estão vigilantes bancários e professores.

Grupos pedem reajuste salarial e melhoria nas condições de trabalho.

Do G1 Rio
Não é apenas a greve dos rodoviários que afeta a vida dos cariocas nesta terça-feira (13). Professores, vigilantes, engenheiros da prefeitura e profissionais da cultura também cruzaram os braços por melhorias salariais, como mostrou o RJTV.

A greve dos vigilantes bancários já dura 19 dias. A categoria reivindica um aumento de 10% no salário mas as empresas oferecem 7%. Segundo o sindicato, 60% dos vigilantes faziam paralisação nesta terça.

Como medida de segurança, algumas agências bancárias não estão aceitando pagamento em dinheiro e não realizam saques e depósitos nos caixas. Os clientes só conseguem sacar dinheiro nos caixas eletrônicos. Uma lei federal determina que são necessários pelos menos dois vigilantes trabalhando simultâneamente para uma agência funcionar sem restrições.
Greve de professores
Desde segunda-feira (12), professores da rede municipal e estadual de ensino estão em paralisação. A Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Municipal de Educação informaram que a adesão dos professores foi de apenas de 0,3%. Já o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) disse que 60% dos professores na rede municipal e 30% na estadual aderiram ao movimento grevista.

O sindicato se recusou a participar de uma reunião sobre a greve, nesta terça, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, em Brasília. Os secretários estadual e municipal de Educação, Wilson Risolia e Helena Bomení, confirmaram presença na audiência.

Os professores pedem 1/3 da carga horária fora da sala de aula para o planejamento das atividades, redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais e reajuste salarial de 20%.

Outra categoria que está em greve, desde segunda-feira, é  a dos servidores do Ministério da Cultura. O movimento grevista provocou a paralisação de atividades nos museus do Rio administrados diretamente pelo Instituo Brasileiro de Museus (Ibram), entre eles, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Histórico Nacional e a Biblioteca Nacional. A categoria reivindica equiparação salarial com servidores de outras agências nacionais. A greve é por tempo indeterminado.
Na manhã desta terça, um grupo de engenheiros da prefeitura, foi para a porta da sede do governo municipal para protestar. O movimento quer a adoção do piso de nove salários mínimos previsto em lei para a categoria. Em assembleia realizada na semana passada, foi decidida a paralisação por três dias a começar por esta terça.

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